[...] em textos mais elaborados - como os acadêmicos e as narrativas - escrevemos para desescrever.

Essas escritas são íntimas, inventivas, desobedientes. Sem as amarras das “obrigações textuais”, abrimos caminho e podemos elaborar melhor..

Por que nos colocamos nesse lugar de pedir licença para falar, para pensar? Muitas vezes, entregamos uma escrita inicial como se já fosse o

Quando faço a pergunta do título, a resposta que dou é que ela me aprisiona. Olhando para minha resposta, gargalho de mim mesma.

Há muito mais nesse processo que somente técnicas específicas que colaboram para que a gente consiga colocar as palavras no papel.

As ideias parecem se levantar, sair correndo e nos deixar a sós. Não fico sentada. Saio da cadeira e vou fazer outra coisa.

Termino de ler Um teto todo seu, de Virginia Woolf. Essa mulher me arrancou a carne. Não, enfiou um dedo sujo no machucado inflamado.

lNão saber sobre o que escrever faz parte da vida de quem escreve. Ninguém tem ideias incríveis o tempo todo.

O quanto dessa escrita se aproxima de nós? Ao escrever, podemos encontrar modos de nos conectar com o assunto, com o tema.