Entre formas, contornos e infinitudes
O corpo germina a semente
Desabrocha a menina
É corpo de Carolina
Corpo afeto
Corpo abraço
Corpo menina
Abrigo das cantigas
Recanto dos girassóis

Corpo saudade
Corpo solidão
Só tem a si mesmo
Desprotegido
É machucado
Nas trincheiras do corpo ferido
Tem sangue vermelho espalhado
Retinto e cravado
Mas a carne continua viva
No corpo da menina crescida
Nas tessituras do corpo político
Obsceno
Desobediente
Corpo é luta
Sobrevivência
Resistência
Em reticência
Nos versos e entreversos da poesia
O corpo agora é arte
Canção
É corpo de Carolina
Corpo mulher
Em travessia
[Poesia da aluna Bruna para a aula "Entre formas e formar-se", do Travessias Textuais]
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